Pinturas rupestres são descobertas em 30 pontos do Parque Nacional do Pantanal
Gravuras tem formas geométricas de seres humanos e animais. Animais utilizam a vegetação para camuflar seus ninhos.
G1
Pesquisadores descobriram novos vestígios de povos que viveram a milhares de anos no Parque Nacional do Pantanal, em Mato Grosso. Aproximadamente 30 pontos com pinturas rupestres em formas geométricas foram descobertas na região.
O morro do Caracará, que fica na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, foi um dos locais escolhidos pelos pesquisadores para analisarem as gravuras rupestres que foram deixadas nas pedras há milhares de anos.
Segundo a arqueóloga Gabriela Garcia, uma das principais dificuldades encontradas para chegar até as pinturas rupestres, são os insetos e mosquitos presentes na região.
"Já tivemos que sair correndo por causa de abelhas e por muitos insetos que têm aqui", disse.
Os painéis esculpidos nas pedras têm imagens geométricas, além de representações de seres humanos e animais.
O local tem a extensão de 136 mil hectares que estão preservados, de acordo com o chefe do parque, Nuno Rodrigues Silva. Ele contou que a população procura essa área para realizar a pratica de pesca.
O ornitólogo Dalci Oliveira, que estuda as aves há mais de 30 anos, conta que os animais da região utilizam a vegetação para camuflar os ninhos que protegem os ovos, e utilizam locais de fácil acesso para a defesa contra os predadores.
"Esses ninhos ficam camuflados e possibilitam a defesa contra os predadores que ficam próximos", avaliou.
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/pinturas-rupestres-sao-descobertas-em-30-pontos-do-parque-nacional-do-pantanal.ghtml
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