Marinha ativa comando com sede em Manaus para patrulhar rios

FSP, Brasil, p. A11 - 04/05/2005
Marinha ativa comando com sede em Manaus para patrulhar rios
Tropas e unidades militares ficavam antes na sede de Belém

Kátia Brasil
Da agência Folha, em Manaus

A Marinha do Brasil ativou ontem o Comando do 9o Distrito Naval, com sede em Manaus, como parte da estratégia do governo federal de reforçar a presença militar na Amazônia Ocidental, fronteira com os vizinhos Colômbia, Venezuela, Bolívia e Peru.
Com o novo comando, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro, a Marinha passou a ter o mesmo status político e militar do Exército e da Aeronáutica, que já estavam representados na região pelo CMA (Comando Militar da Amazônia) e pelo 7o Comar (Comando Aéreo Regional), respectivamente.
O Comando do 9o Distrito Naval terá autonomia e agilidade para realizar operações navais em Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima -uma área de 2,2 milhões de km2, na qual a prioridade é o patrulhamento dos rios, sobretudo na faixa de fronteira.
Antes, as tropas e unidades militares baseadas na Amazônia Ocidental eram subordinadas ao 4o Distrito Naval, com sede em Belém (PA), que passa agora a coordenar as ações apenas no Pará, no Amapá, no Maranhão e no Piauí.
O desmembramento em duas partes se justifica, segundo o comandante de Operações Navais, almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto, pela importância da região. "Esse ato é um marco histórico na presença da Marinha na Amazônia Ocidental, proporcionando ao seu comandante maiores autonomia operativa e agilidade no processo decisório, com reflexos diretos na segurança, na integração nacional e no apoio ao desenvolvimento socioeconômico da região."

FSP, 04/05/2005, Brasil, p. A11
Amazônia:Militares

Unidades de Conservação relacionadas

  • UC Marinho dos Abrolhos
  •  

    As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.