Longe da folia, perto da natureza

http://www.icmbio.gov.br - 28/02/2011
Mar, montanha, florestas, banhos de cachoeira, trilhas no meio do mato, interação com animais silvestres, mergulhos submarinos, passeios de barco, rafting, escalada... Enfim, atrações não faltam para quem quiser aproveitar os quatro dias de folga do carnaval para conhecer os parques nacionais.

Administrados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), os parques, além de proteger a fauna e a flora, oferecem lazer e diversão em ambientes que permitem às pessoas total integração com a natureza.

Trinta deles estão oficialmente abertos à visitação. Vão desde o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, no Sul do país, famoso pelas suas cataratas, até o Parque Nacional de Anavilhanas, lá no alto do mapa, no Amazonas, onde os visitantes podem nadar ao lado de botos-cor-de-rosa.

No meio do caminho, tem o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, que abriga o Cristo Redentor, cartão postal do Brasil e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, e os parques que protegem duas das mais importantes chapadas brasileiras - a dos Veadeiros, em Goiás, e a dos Guimarães, no Mato Grosso.

Isso sem falar nos parques nacionais marinhos de Abrolhos, na Bahia, o maior banco de corais do Atlântico Sul, e de Fernando de Noronha, em Pernambuco, onde os golfinhos fazem piruetas para os turistas, e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, com suas dunas de areias brancas de perder de vista, compondo uma paisagem lunar, única no mundo.

A seguir, confira os principais atrativos e descubra como chegar e onde ficar em alguns dos parques nacionais abertos à visitação.

PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU - PARANÁ

Em 17 de novembro de 1986, durante a conferência geral da Unesco realizada em Paris, o Parque Nacional do Iguaçu foi tombado como Patrimônio Mundial Natural da Humanidade, constituindo-se numa das maiores reservas florestais da América do Sul.

As famosas cataratas são, sem sombra de dúvidas, a grande atração do parque. Formam um complexo de 275 quedas que se estendem por quase cinco quilômetros do Rio Iguaçu. Três quartos das quedas situam-se na Argentina e podem ser melhor vistas do lado brasileiro.

Além de contemplar as cataratas, os visitantes podem fazer o Macuco Safári, um empolgante passeio de barco entre as corredeiras do rio Iguaçu, e rafting. Há ainda a opção de conhecer Itaipu, a maior hidroelétrica do mundo, e o Parque das Aves.

SERVIÇO:

Como chegar

O parque fica na cidade de Foz de Iguaçu, no extremo oeste do Paraná. A região faz fronteira com a Argentina e o Paraguai e é uma das mais visitadas da América do Sul. Possui vôos diretos de várias capitais e é cortada pela movimentada rodovia Assunção-Paranaguá.

Onde ficar

O visitante pode se hospedar no Hotel das Cataratas, administrado pelo grupo Orient-Express por meio de concessão do ICMBio. Como é o único hotel dentro do parque nacional, os hóspedes podem desfrutar de acesso exclusivo às Cataratas, a cada manhã, antes mesmo da abertura do parque. Além dele, há uma variedade enorme de hotéis e pousadas na cidade de Foz do Iguaçu.

Ingressos:

Brasileiros pagam 22,15 por pessoa, já incluídos ingresso, transporte e contribuição para o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu. Turistas de países do Mercosul têm que arcar com R$ 31,15 e visitantes de outros países, R$ 37,15.

Para os moradores dos 14 municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçu, o preço é de apenas R$ 7. Os municípios que têm direito ao valor reduzido são: Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, Ramilândia, Céu Azul, Vera Cruz do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Lindoeste, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques e Capanema.

Crianças até 12 anos só pagam a tarifa de transporte, no valor de R$ 6,15. Os idosos a partir de 60 anos, brasileiros ou naturalizados, também estão isentos do pagamento de ingresso. Eles pagarão apenas a tarifa de transporte, no valor de R$ 6,15.

Os visitantes de baixa renda, assistidos comprovadamente por programas sociais mantidos pelo Governo Federal, terão o mesmo direito ao benefício que os moradores do entorno. Ou seja, pagarão somente R$ 7 entre ingresso e transporte.

PARQUE NACIONAL DA TIJUCA - CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Apesar de ser o segundo menor em área, o Parque Nacional da Tijuca, situado em pleno coração do Rio de Janeiro, é o mais visitado do país. Cerca de 2 milhões de pessoas vão até o Corcovado, onde está o Cristo Redentor - considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Além disso, há outros pontos do parque de destaque, como a Estrada das Paineiras, repletas de pequenas cachoeiras, Mesa do Imperador (onde D. Pedro II costumava fazer pique-niques), a Vista Chinesa, de onde se tem uma bela visão da zona sul do Rio, e o Alto da Boa Vista, onde fica a Cascatinha e outras cachoeiras, além de inúmeras trilhas.

O parque é formado por quatro setores: Floresta da Tijuca (Setor A), Paineiras/Corcovado/ Parque Lage (Setor B), Pedra da Gávea/ Pedra Bonita (Setor C) e Covanca/ Pretos Forros (Setor D). Na Pedra Bonita, há uma pista para salto de asa dela. Se quiser encarar, o vistante pode acertar no local um vôo duplo com um piloto.

SERVIÇO:

Como chegar

O parque fica na área urbana do Rio com acessos pela Tijuca (Zona Norte), Santa Tereza (Centro), Cosme Velho (onde fica a estação do bondinho para o Cristo Redentor, na zona sul) e Barra da Tijuca (zona oeste).

Onde ficar

O Rio de Janeiro dispõe de uma das maiores redes hoteleiras do Brasil. O ideal é se hospedar em hotéis da zona sul, que dão acesso mais rápido ao parque.

Ingressos

Afora o Corcovado, onde fica o Cristo Redentor, os demais atrativos tem acesso livre.

PARQUE NACIONAL MARINHO DE FERNANDO DE NORONHA - PERNAMBUCO

Praias, piscinas naturais e trilhas ecológicas. O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é o paraíso na terra, cercado de mar por todos os lados. Possui diversas praias com águas verde-esmeralda. Duas delas, estão na lista das mais bonitas do Brasil: a Praia do Sancho e a Praia do Leão. Do mirante da Baía dos Golfinhos, os visitantes podem assistir às manobras dos animais entrando no parque ao alvorecer do dia. Um espetáculo que jamais será esquecido.

A visita à Praia de Atalaia é um dos atrativos mais procurados. Oferece ao visitante a oportunidade de mergulhar em um aquário natural onde poderá observar a fauna marinha em seu ambiente. A piscina que se forma na maré seca pode ser visitada diariamente por uma quantidade limitada de pessoas, já que devido à fragilidade desse ecossistema o atrativo possui capacidade de suporte diária, sendo assim não deixe de fazer o seu agendamento na sede do ICMBio e aproveite a sua visita.

Na Baía do Sueste o visitante pode optar pelo mergulho guiado através de uma trilha submarina especial onde poderá apreciar tartarugas marinhas em seu local de descanso e alimentação. Neste mergulho, um dos mais ricos em biodiversidade, pode-se avistar também outras espécies marinhas como polvos, lagostas, raias, pequenos tubarões e uma infinidade de peixes coloridos.

O mergulho autônomo é oferecido por três operadoras diferentes e pode ser realizado entre profundidades de 12 a 60 metros, como é o caso do mergulho na Corveta. Outras atividades oferecidas dentro do Parque Nacional são os passeios de barco por toda a extensão do chamado "mar-de-dentro" e a atividade de plana-sub, uma modalidade de esporte náutico em que o praticante é puxado por um barco dentro d´água segurando uma prancha e visualizando toda a fauna marinha que vai passando no fundo do mar.

Além das praias, baías e natureza riquíssima, Noronha também reserva outra surpresa para os turistas: a caminhada pelos sítios históricos, que guarda 500 anos de história do Brasil, tornando o arquipélago, além de patrimônio natural, um patrimônio histórico.

SERVIÇO:

Como chegar

Há vôos diários de Recife, capital de Pernambuco, e Natal, capital do Rio Grande do Norte, para a ilha. Duram em média uma hora.

Onde ficar

Atualmente há em Fernando de Noronha uma vasta lista de pousadas de diferentes categorias, permitindo ao visitante fazer a opção pelo nível de conforto e tarifas.

Ingressos

O valor é de R$ 65,00 para brasileiros e R$ 130,00 para estrangeiros. Vale por 10 dias e dá ao visitante o direito de acessar todas as áreas destinadas ao uso público. Os serviços especializados são contratados à parte.

PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS - ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O parque é tido como um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada e rapel. Além disso, é repleto de cachoeiras, onde o visitante pode se refrescar após um passeio pelas trilhas que cortam remanescentes de Mata Atlântica.

Localizado na região serrana do Rio de Janeiro, entre as cidades de Teresópolis e Petrópolis, tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 130 quilômetros em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 quilômetros de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.

Entre as escaladas, destacam-se o Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país, e a Agulha do Diabo, escolhida uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo.

Todas as trilhas e atrativos do parque podem ser visitados sem o acompanhamento de guias ou condutores de visitantes. No entanto, alguns atrativos exigem conhecimentos ou habilidades específicas que podem ser supridas pelo condutor de visitantes, o que só vai enriquecer a visita ao parque.

SERVIÇO:

Como chegar

Sede Teresópolis:

A entrada principal do Parque Nacional da Serra dos Órgãos fica na área urbana de Teresópolis, na Avenida Rotariana s/n (que interliga a BR 116 Rio-Bahia, na altura do km 89,5, à cidade), com acesso bem sinalizado. O portão fica ao lado da ponte sobre o Rio Paquequer, na entrada da cidade, próximo ao Mirante do Soberbo e ao Portal da Cidade. Na BR 116, sentido Rio-Teresópolis, na altura de Magé, existe a praça do pedágio administrado pela CRT, com cobrança bidirecional. Há cobrança de pedágio também no sentido Teresópolis-Magé-Teresópolis.

Sede Petrópolis: a portaria da Sede Petrópolis fica no Bairro do Bonfim, em Corrêas, Petrópolis. O acesso terrestre principal é feito pela BR 040, que liga o Rio de Janeiro (RJ) a Juiz de Fora (MG). Do centro de Petrópolis até a portaria, o acesso é através da Estrada União-Indústria, que margeia o Rio Quitandinha. Deve-se tomar o acesso do Distrito de Corrêas.

Para quem vem de Teresópolis o acesso é através da Rodovia BR-393 (Teresópolis-Itaipava). Chegando-se a Itaipava toma-se a direção do Centro de Petrópolis até o Distrito de Corrêas.
A partir de Corrêas seguir as indicações do Bairro Bonfim. O acesso é feito por estrada de terra e trechos ruins de asfalto e paralelepípedo. A portaria do parque é a última construção na área mais alta do bairro.
De ônibus a melhor opção a partir do Centro de Petrópolis é tomar um ônibus para o Terminal de Corrêas. De lá existem duas linhas que atendem ao Bonfim - a linha 611 (Bonfim) que tem ponto final a cerca de 1 Km da portaria e a linha 616 (Pinheiral) que chega mais perto, até a Escola Rural do Bonfim.

Sede Guapimirim:

A Sede Guapimirim está localizada no início da subida da serra (Km 98,5) da BR 116, a 74km do Rio de Janeiro. A entrada está localizada à direita da rodovia (sentido Teresópolis) e é bem sinalizada.
O acessoa a partir do Rio de Janeiro se dá pelas rodovias BR-040 (Rio-Petrópolis ou Rio-Juiz de Fora) e BR-116. Na BR 116, sentido Rio-Teresópolis, na altura de Magé, existe a praça do pedágio administrado pela CRT, com cobrança bidirecional (o valor é de R$ 5,40).

Onde ficar

O Parque oferece áreas de camping nas sedes Teresópolis e Guapimirim (R$ 6 o pernoite) e abrigos de montanha na Pedra do Sino e nos Castelos do Açu com acomodações em camas ou sacos de dormir. As reservas podem ser feitas pelo telefone (21) 2152-1120. Teresópolis e Petrópolis contam com várias opções de pousadas e hotéis.
Ingressos

No Parque Nacional da Serra dos Órgãos, foram reajustados os valores de ingresso e pela utilização de trilhas de montanha, ambos no percentual de 10% válidos a partir do dia 1 de março. O reajuste visa a repor as perdas com a inflação no período. Serviços como estacionamento e camping não foram reajustados, assim como não foi alterada a política de descontos.

PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS - GOIÁS

O parque tem como principais atrativos as cachoeiras, o canyon e as corredeiras, onde se pode tomar refrescantes banhos e contemplar a natureza bem preservada do cerrado. O acesso é feito por duas trilhas, cada uma com percurso de 6 quilômetros em média (o que dá 12 quilômetros ida e volta). Recomenda-se que cada trilha seja feita em um Para quem procura atrações para todas as idades e todos os gostos, este é o lugar.

O parque também preserva áreas de antigos garimpos, como parte da história local. Em 2001, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Para mais informações acesse: www.icmbio.gov.br/parna_veadeiros.

SERVIÇO:

Como Chegar

A unidade fica a 260 quilômetros de Brasília (DF) e a 480 quilômetros de Goiânia (GO). O acesso é feito pela BR-020, saindo de Brasília em direção a Formosa, no trevo à esquerda e seguindo por 220km pela GO-118 em direção a Alto Paraíso. Desse ponto, toma-se à esquerda pela GO-239 por mais 36 km no momento em fase de asfaltamento (22 km prontos), chegando-se à Vila de São Jorge, portal de entrada do Parque.

Onde ficar

Há várias pousadas na cidade de Alto Paraíso e no povoado de São Jorge.

Ingressos

Desde 2009, o acesso ao parque está isento da cobrança de ingressos. É cobrado apenas o acompanhamento do guia.

PARQUE NACIONAL CHAPADA DOS GUIMARÃES - MATO GROSSO

Os principais atrativos são o Circuito das Cachoeiras, Morro do São Jerônimo e Vale do Rio Claro, que podem ser acessados por trilhas, a maioria em área de cerrado.

Os visitantes podem desfrutar também de atrativos turísticos fora do parque, como a cidade de Chapada dos Guimarães, a Caverna Aroe Jarí e o mirante do Centro Geodésico.

Recomenda-se evitar a visita nos horários mais quentes do dia, entre 11h e 15h; usar calçados adequados para caminhadas (resistentes e confortáveis), boné ou chapéu e protetor solar; levar água, repelente, lanche, embalagem para acondicionar lixo, roupa de banho, telefone celular com bateria carregada e o número da administração do Parque para qualquer emergência.

Para mais informações acesse: www.icmbio.gov.br/parna_guimaraes

SERVIÇO:

Como Chegar

A entrada principal de visitantes é feita pela Portaria do Véu de Noiva, acessada pela rodovia MT-251 (50 km, a partir de Cuiabá, sentido Chapada dos Guimarães ou 10 km, a partir de Chapada dos Guimarães, sentido Cuiabá).
Os motoristas devem ter atenção especial entre os km 26 e 51, pois neste trecho a rodovia faz limite ou atravessa o Parque e é comum animais cruzarem a pista, sendo frequentes os casos de atropelamento.
Existem linhas regulares de ônibus nesta rodovia, em 13 horários diários, com intervalos de cerca de uma hora, partindo das rodoviárias de Cuiabá e Chapada dos Guimarães.

Onde ficar

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães não possui alojamentos para visitantes ou pousadas e não é permitido acampar dentro dos limites do Parque. Os visitantes podem se hospedar na cidade de Chapada dos Guimarães (campings, hotéis e pousadas) ou em Cuiabá.

Ingressos

Atualmente a entrada é franca, respeitando-se os horários e normas de funcionamento de cada atrativo.

PARQUE NACIONAL MARINHO DE ABROLHOS - BAHIA

O parque protege o arquipélago de Abrolhos, o maior banco de corais do Atlântico Sul. É formado por cinco ilhas, porém, só é permitido o desembarque e visita em uma delas, a Siriba. As maiores atrações, portanto, ficam na água. Nos mergulhos, pode-se apreciar os recifes e toda a fauna marinha. A observação de baleias-jubarte é a grande diversão dos passeios de barco, mas não agora no período de carnaval. As baleias só aparecem entre julho e novembro.
Ilha Siriba - Única do Parque aberta aos visitantes. Ao desembarcar, percorre-se uma trilha de 1.600 metros que circunda a ilha. Centenas de pequenas conchas e corais se acumulam na ponta sudoeste da ilha, formando uma espécie da praia. A outra extremidade é formada por piscinas naturais que abrigam peixes coloridos e caramujos. Uma grande quantidade de pilotos procura a Siriba para fazer seus ninhos.
Ilha Guarita - É a menor do parque e repleta de pedras arredondadas que parecem pintadas de branco. Na realidade, esta cor é originada das fezes das inúmeras aves que vivem no local, como o Benedito, que elegeram a ilha para pouso e procriação.

Ilha Redonda - A mais alta de todas, só perde para a Santa Bárbara, que se encontra fora dos limites do parque. Possui encostas abruptas onde fragatas costumam fazer seus ninhos. Durante o verão, recebe a visita das tartarugas-cabeçudas para a desova.

Ilha Sueste - A mais distante do arquipélago. Encontra-se a 1.300 m da Siriba e é também a mais preservada, justamente pela dificultada de acesso. A ausência do homem na ilha permite que as aves marinhas espalhem seus ninhos por quase todos os cantos.

Naufrágio Rosalina - A popa está a 20 metros de profundidade, mas a proa aflora na superfície na maré baixa, oferecendo boas oportunidades para mergulho livre e autônomo. Observe pelas escotilhas e "suba" a escada no convés. Cuidado com as correntes, que costumam ser muito fortes no local.

Enseada da Ilha Santa Bárbara - Um dos principais pontos de mergulho do parque, permite a observação de badejos e budiões que, acostumados com a presença humana, se aproximam dos mergulhadores.

Pradaria Siriba - Redonda - Localizada entre as ilhas Siriba e Redonda, é uma área rasa, de fundo arenoso, onde são encontrados cabeços de coral em profusão. Por aqui também passeiam cardumes de peixes-cirurgiões e os enormes e folgados badejos-quadrados. Olhando com atenção, dá para ver as raias manteiga e treme-treme enterradas na areia.
Cavernas da Siriba - As cavidades no paredão da Ilha Siriba atraem vários peixes, que as utilizam como abrigo. Aqui podem ser vistos caramurus (ou mareias-verdes), peixes-frade e o colorido frade-real ou ciliaris.

Recife de Timbebas - Incluído na área do Parque, mas distante do arquipélago, o recife fica visível na maré baixa e é um ótimo ponto para mergulho livre. Peixes de todas as cores e formatos podem ser vistos no local, onde grandes leques de coral-de-fogo são encontrados.

Trilha da Ilha Siriba - A única trilha existente no Parque contorna a Ilha Siriba, permitindo observar suas formações rochosas. O mais interessante, no entanto, é a possibilidade de ver de perto os ninhos dos atobás. Ao todo, a caminhada tem 1.600 metros de extensão. Dependendo da maré, não é possível contornar toda a ilha, pois as ondas quebram sobre as rochas, tornando o passeio perigoso. Aqui é obrigatório estar acompanhado de um guia, que vai mostrando flora, fauna e geologia locais. Andar pelo interior da ilha é proibido, devido justamente à presença das aves marinhas e seus ninhos no local. Não deixe de dar uma espiada nas piscinas naturais, onde uma infinidade de seres marinhos dá vida à rocha escura.

É bom lembrar: o sol forte da Bahia exige chapéu e protetor solar o tempo todo. Uma máscara de mergulho com respirador é essencial. As águas claras convidam para um mergulho a todo instante. É interessante ter sempre vários filmes extras à mão, pois não há onde comprá-los no Arquipélago. Uma sandália confortável para caminhar - daquelas com velcro - ou tênis são necessários para a trilha da Siriba. Preste atenção às correntes marinhas e às ondas, o mar pode estar só para os peixes!

SERVIÇO:

Como chegar

De carro pelo Sul: Pegar a BR 101 até a cidade de Teixeira de Freitas e depois até Alcobaça. Daí é só seguir pela BA-001 até Caravelas.

De carro pelo Norte: Pegar a BR-101 até Eunápolis. De lá, seguir até Itamarajú e, logo depois, Prado pela BA-489, que leva na sequência a Alcobaça. Em Alcobaça, pegar a BA-001 até a cidade de Caravelas.

Onde ficar

Em Caravelas, há hotéis e pousadas

Ingressos

Não há cobrança de ingresso, mas para chegar ao banco de corais é preciso contratar embarcações (catamarãs) credenciadas que fazer o passeio.

PARQUE NACIONAL LENÇÓIS MARANHENSES - MARANHÃO

O parque é um paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Raro fenômeno geológico, foi formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região, que é banhada por rios.

E são exatamente as chuvas que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas. As águas pluviais formam lagoas que se espalham em praticamente toda a área do parque formando uma paisagem inigualável. Algumas delas, como a Lagoa Azul e Lagoa Bonita, são famosas pela beleza e condições de banho. Os povoados de Caburé, Atins e Mandacaru são pontos de visita obrigatórios.

Praias - Ponta do Mangue, Moitas, Vassouras, Morro do Boi, e Barra do Tatu são algumas das belas praias que esperam pelo turista em Barreirinhas. Chega-se de barco a todas elas, partindo-se da sede do município.
Mandacaru - Vila de pescadores onde a maior atração é um farol de 54 metros de altura, de onde se tem um belo visual do parque.

Caburé - Um delicioso refúgio onde o visitante pode tomar banho de mar e tirar o sal do corpo em água doce. Boa opção de pernoite. Existem chalés e boa comida.

SERVIÇO:

Como chegar

O acesso é feito pela cidade de Barreirinhas, situado no litoral oriental do Maranhão, a cerca de 260 quilômetros da capital, São Luís. Para chegar lá, saindo de carro de São Luiz, o visitante deve pegar as rodovias federais BRs 135 e 222 e a estadual MA-022.

Onde ficar

Em Barreirinhas, há vários hotéis e pousadas a preços accessíveis.

Ingressos
Não há cobrança

PARQUE NACIONAL DE UBAJARA - CEARÁ

O Parque Nacional de Ubajara conta com atrativos como trilhas, grutas e cachoeiras. Mas o mais legal é o passeio de teleférico. O bondinho suspenso por cabos de aço leva os visitantes ao alto do mirante, de onde se pode apreciar uma das paisagens mais bonitas da caatinga. O teleférico leva também à entrada da Gruta de Ubajara, uma das maiores do Brasil, repleta de formações rochosas esculpidas pela água que escorre das paredes há milhões de anos. O acesso ao seu interior é limitado a 300 pessoas por dia, com grupos de 12 pessoas de cada vez, em intervalos de 15 minutos entre cada grupo.

Além de banho nas cachoeiras, o parque oferece ainda caminhadas em três trilhas - a da Samambaia, com extensão de aproximadamente 3 km, que dá acesso ao mirante; a do Circuito das Cachoeiras, que passa pelas cachoeiras do Cafundó (permitido banho) e a cachoeira do Gavião; e a Ubajara/Araticum, que passa pela gruta de Ubajara, com percurso de sete quilômetros.


SERVIÇO:

Como chegar

Saindo de Fortaleza, o acesso é pela BR 222 até o município de Tianguá. De Tianguá até a cidade de Ubajara, onde fica a entrada do parque, são 17 km pela Rodovia da Confiança (CE 187). Saindo de Teresina, o melhor caminho é pela BR 343 até o município de Piripiri (PI), de onde se pega a BR 222 até o município de Tianguá.

Onde ficar

No entorno do parque, a menos de 100 metros da entrada, ou na zona urbana de Ubaja, que fica a cerca de 5 quilômetros da portaria, há pousadas e hotéis com preços para todos os bolsos.

Ingressos

A entrada é de graça. O visitante para apenas pelos serviços de guia (R$ 4 por pessoa) e do teleférico (também R$ 4). A visita à gruta e os passeios nas trilhas só são permitidos com o acompanhamento de guias.

PARQUE NACIONAL DE ANAVILHANAS - AMAZONAS

O maior atrativo do parque, sem dúvida, são os botos-cor-de-rosa. Em Novo Airão, num deck flutuante no rio, os visitantes podem interagir com os animais. Uma experiência incrível. Há também passeios de barco pelos inúmeras praias e ilhas, que fazem de Anavilhanas o maior arquipélago fluvial do mundo.

Empresas de turismo local oferecem ainda sobrevôos de avião que permitem uma vista aérea das trilhas aquáticas de igapó, das ilhas e das trilhas terrestres (ainda não abertas a visitação).

Atualmente, em acordo com o trade turístico da região, a visitação tem um caráter educativo (conforme norteia o antigo Plano de Manejo da unidade, que se encontra em processo de atualização) e as áreas abertas aos visitantes são restritas.

SERVIÇO:

Como chegar

A partir de Manaus:

De carro - Depois da travessia de balsa sobre o rio Negro (no Porto de São Raimundo), siga pela AM-070 em direção a Manacapuru (86 km aprox.), e depois, num entroncamento a direita, pela AM-352 em direção a Novo Airão (mais 98 km). As estradas são asfaltadas e as condições são razoavelmente boas o ano todo. Em média, completa-se o trajeto em 2:30h (sem contar com balsa, que pode demorar em função da fila de espera. A travessia em si varia de 30 a 50 minutos).

De barco - Há barcos regionais e lanchas rápidas, que levam de 9 a 3 horas, respectivamente, até Novo Airão. Para maiores informações, recomendamos o site http://www.navegandoelendo.com.br/barcos.html.

Onde ficar

Pousada Bela Vista - (92) 3365-1899
Pousada Cabocla - (92) 3365-1380
Pousada Recanto das Orquídeas - (92) 3304-4223/8172-3515
Anavilhanas Jungle Lodge - (92) 3365-1042/1180

Ingressos

No momento, não há cobrança de ingressos.



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Turismo Ambiental

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