Corredor da Biodiversidade pode ser habitat de espécies raras

Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e da Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil) não descartam a possibilidade de encontrar novas espécies de fauna e flora nas áreas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Iratapuru, Floresta Nacional do Amapá e do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, áreas definidas para início do projeto de pesquisa da biodiversidade do Amapá. O espaço a ser pesquisado compreende cerca de 5 milhões de hectares e corresponde a apenas uma parcela do Corredor da Biodiversidade do Amapá, composto no total por 12 unidades de conservação. As pesquisas serão realizadas e sistematizadas pelo Iepa, CI- Brasil, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/Ap) e Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Ficará a cargo do Iepa a responsabilidade de se tornar centro de geração e disseminação das informações sobre a biodiversidade da área, o Ibama/AP se responsabilizará pelos planos de manejo nas unidades federais (Floresta Nacional do Amapá e Parque do Tumucumaque), e a Sema pelos planos de manejo na área da Reserva do Iratapuru. À CI-Brasil coube o financiamento de parte dos recursos materiais e técnicos.
O Corredor da Biodiversidade do Amapá tem a função de proteger as fisionomias vegetais presentes no Estado, incluindo florestas de terra-firme, florestas montanas, florestas de várzea, florestas de igapó, campos inundados, cerrados, campinas, formações rochosas e os mais bem conservados manguezais da América do Sul, ou seja, áreas de grande importância para a biodiversidade e para o desenvolvimento social e econômico do Estado.

Unidades de Conservação relacionadas

• UC Amapá
• UC Rio Iratapuru
• UC Montanhas do Tumucumaque

 

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